Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente. Henfil.
terça-feira, 27 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
"A criança e a autoestima “
"Tudo o que me diz respeito, a começar pelo meu nome, e penetra em minha consciência vem me do mundo exterior, da boca dos outros, e me é dado com a entonação, com o tom emotivo do valor deles. Tomo consciência de mim originalmente através dos outros, deles recebo a palavra, a forma e o tom que servirão a formação original da representação que terei de mim mesmo”
Mikhail Baktin
" O julgamento que a criança faz de si mesma influenciará o tipo de amigos que escolherá, como se relacionará com outras pessoas, o tipo de pessoa com quem se casará e finalmente seu grau de produtividade. A autoestima afetará sua criatividade, integridade e até se vai ser um líder ou um liderado. Seus sentimentos de autovalor formarão o centro de sua personalidade e determinarão a utilização de suas aptidões e habilidades . A sua atitude para consigo mesmo está diretamente relacionada a todas as esferas da vida. A autoestima selará o sucesso ou o fracasso da criança como ser humano."
sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Educação Infantil E Registro de Práticas
Amanda Cristina Teagno Lopes, em seu livro Educação Infantil E Registro De Práticas, São Paulo: Editora Cortez,2009,fruto de sua dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Educação da Universidade De São Paulo, aborda o conceito e a importância do registro na prática da educação infantil.
Lopes inicia seu texto construindo o conceito de registro, e para isso se apoia em alguns teóricos que tratam do mesmo tema: Madalena Freire, Paulo Freire, Cecilia Warschauer,Miguel Angel Zabalza e Julia Oliveira Formosinho, que traduzem o registro como:Diários,rodas, portfólios, e instrumentos ao lado do planejamento. “Registrar pode ser considerado ato de estudar o que pressupõe observação e leitura da realidade, a construção do sentido para aquilo que nos é apresentado" declara Lopes. Mas também declara de maneira bastante realista “Registrar, não é tarefa simples e muitas vezes nos falta segundo nossa realidade, os instrumentos para a efetivação de nossa prática. Mas... é preciso de alguma forma começar"
Entende a criança como portadora de registro quando aborda a questão do desenho: “O desenho é uma forma privilegiada de linguagem".
Não é ingênua quanto a nossa formação “Em sua formação o professor aprende apenas a escutar e prescrever sobre sua prática, não tem autoria, mas sim reprodução. Apenas quando se libertam de suas amarras conseguirão registrar de maneira autônoma e compromissada".
Lopes em sua busca nas formas de registrar também resgata as "vozes" das educadoras do passado, mas não consegue ter acesso, pois escassos são os registros. Então questiona: “Teriam autonomia?
E por ultimo na recuperação de seus próprios registros se pergunta: “Como tudo isso contribui para a minha melhoria como professora"? “Quais foram meus objetivos com determinada atividade”? As crianças de fato aprenderam? Quais foram as dificuldades"?
''Podemos pontuar os registros como registrar a roda, a rotina,enfim,que o registro possa possibilitar a reconstrução do trabalho pedagógico e da melhoria da qualidade de ensino"
O livro de Lopes é muito pertinente quando aborda a importância do registro para a melhoria de nossa prática. Mas não é ingênua a ponto de não perceber as dificuldades que os professores podem ter em relação aos registros, dificuldades advindas de sua limitada formação e de seus limitados recursos. Mas nos encoraja dizendo também que é preciso tentar para que possamos além de fazermos parte da história que sejamos também produtos da história e da memória.
Lopes inicia seu texto construindo o conceito de registro, e para isso se apoia em alguns teóricos que tratam do mesmo tema: Madalena Freire, Paulo Freire, Cecilia Warschauer,Miguel Angel Zabalza e Julia Oliveira Formosinho, que traduzem o registro como:Diários,rodas, portfólios, e instrumentos ao lado do planejamento. “Registrar pode ser considerado ato de estudar o que pressupõe observação e leitura da realidade, a construção do sentido para aquilo que nos é apresentado" declara Lopes. Mas também declara de maneira bastante realista “Registrar, não é tarefa simples e muitas vezes nos falta segundo nossa realidade, os instrumentos para a efetivação de nossa prática. Mas... é preciso de alguma forma começar"
Entende a criança como portadora de registro quando aborda a questão do desenho: “O desenho é uma forma privilegiada de linguagem".
Não é ingênua quanto a nossa formação “Em sua formação o professor aprende apenas a escutar e prescrever sobre sua prática, não tem autoria, mas sim reprodução. Apenas quando se libertam de suas amarras conseguirão registrar de maneira autônoma e compromissada".
Lopes em sua busca nas formas de registrar também resgata as "vozes" das educadoras do passado, mas não consegue ter acesso, pois escassos são os registros. Então questiona: “Teriam autonomia?
E por ultimo na recuperação de seus próprios registros se pergunta: “Como tudo isso contribui para a minha melhoria como professora"? “Quais foram meus objetivos com determinada atividade”? As crianças de fato aprenderam? Quais foram as dificuldades"?
''Podemos pontuar os registros como registrar a roda, a rotina,enfim,que o registro possa possibilitar a reconstrução do trabalho pedagógico e da melhoria da qualidade de ensino"
O livro de Lopes é muito pertinente quando aborda a importância do registro para a melhoria de nossa prática. Mas não é ingênua a ponto de não perceber as dificuldades que os professores podem ter em relação aos registros, dificuldades advindas de sua limitada formação e de seus limitados recursos. Mas nos encoraja dizendo também que é preciso tentar para que possamos além de fazermos parte da história que sejamos também produtos da história e da memória.
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